Educadores da Rede Municipal de ensino realizaram assembleia nesta quarta-feira (23), no meio da rua, em frente ao Paço Municipal, antes, porém, eles saíram em caminhada pela av: Coronel Messias Melo (principal centro comercial da cidade) passando pela praça José Ribeiro Fontenele (Sapucaeira) e depois seguiram pela rua Pretestato Lopes de Melo até a sede da prefeitura de Batalha.

A manifestação contou com a presença de diretores, professores e servidores com apoio de pais de alunos, bem como de alguns alunos que fizeram questão em manifestar a situação que estão passando.

Dona Maria Lucilene, moradora na comunidade Cortado, reclama que seus filhos estão sem assistir aula desde julho. Uma estudante de 12 anos da comunidade Lagoa da Roça, também usou o microfone para compartilhar sua indignação “prefeita pague os professores, eu quero estudar e me formar, tenho certeza que não é só eu”.

Oseas Pereira, representante do SINTE/PI, afirma que a greve é legal e que os professores devem continuar com a paralisação. “Não abram mão de nada, continuemos em greve, pois só a justiça pode dizer se é legal ou não”, conclui.

Durante a manifestação, a professora Maria Luiza passou mal ao gritar palavras de ordem contra a secretária de educação Lina Cecília. A educadora que trabalha na Unidade Escolar Luís II, em Cacimbas II, alega que vem sofrendo perseguição por parte da secretária. Luiza foi socorrida pelos policiais que faziam segurança do prédio e posteriormente por uma equipe da secretaria de saúde, mas ela passa bem.

O presidente do SINDSER, professor Nonato Silva, apela para os movimentos sociais, ele quer que as igrejas lutem junto com a classe, pois entende que o problema é social e é de todos!

Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira, dia 29, às 8hs da manhã, na Câmara Municipal de vereadores.

Fonte: Folha de Batalha