Publicado em: 09/12/2013 às 01:04

Briga generalizada de torcidas deixa quatro feridos na Arena Joinville

Sócios envolvidos na briga do Atletiba são punidos (Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)

Sócios envolvidos na briga do Atletiba são punidos (Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)

Uma briga entre torcedores na arquibancada da Arena Joinville paralisou o jogo entre Atlético-PR e Vasco aos 17 minutos do primeiro tempo, quando os paranaenses venciam por 1 a 0, na tarde deste domingo.

Depois de uma hora e dez minutos, em que dirigentes e autoridades discutiram que rumo tomar, a partida voltou a ser disputada.

Um grupo do Furacão e outro de cruz-maltinos protagonizaram cenas de selvageria, com trocas de socos e pontapés. A polícia demorou a agir e, somente depois de alguns minutos do início da confusão, alguns oficiais apareceram para conter o tumulto. Quatro pessoas removidas pela equipe médica foram levadas para o Hospital São José, em Joinville. Eles foram identificados como Estevão Viana, 24 anos; William Batista, 19 anos; Gabriel Ferreira Vitael, 29 anos; e Diogo Cordeiro da Costa Ferreira, 29 anos. Estevão e William são paranaenses, enquanto que Gabriel e Diogo são cariocas.

De acordo com o assessor de imprensa da unidade, Guilherme Duarte, os pacientes Estevão, Willian, e Gabriel inspiram mais cuidados, e estão passando por exames clínicos e neurológicos. Segundo a direção do Hospital São José, Willian Batista é o que está em pior estado e passa por uma tomografia para ter uma avaliação mais minuciosa. Ele apresenta traumatismo craniano encefálico, está sonolento, mas deve ser liberado ainda hoje. Nenhum dos torcedores está em coma nem tem risco de morte. Diogo Cordeiro, inclusive, já recebeu alta. Ele deixou a unidade e pegou um táxi sem falar com a imprensa. Os outros três estão em observação e devem ser liberados ainda neste domingo ou na segunda-feira pela manhã.

Porta-voz da Polícia Militar no caso, o policial Adilson Moreira explicou que não havia ninguém fardado na separação da arquibancada porque a responsabilidade era de uma empresa contratada pelo mandante. A PM, a princípio, apenas agia do lado de fora da Arena.

As cenas foram fortes, com torcedores levando pisões na cabeça e caídos desacordados nos degraus das arquibancadas. Muitos vascaínos, acuados, pularam no campo para escapar. Um helicóptero pousou no gramado para resgatar os feridos no incidente, minutos depois.

Durante a briga, jogadores dos times se encaminharam para perto da arquibancada para pedir que os torcedores parassem com a briga, que cresceu e tomou proporções impressionantes. Aos prantos, Luiz Alberto parecia não acreditar no que assistia e clamava pela paz.

– A gente estava tentando tirar os torcedores do Atlético. Estávamos vendo o rapaz deitado, tomando chute, levando golpe de madeira. É um ser humano. Isso precisa parar. A gente pedia para eles pararem, e eles não nos escutavam – afirmou o zagueiro do Furacão.

Com informações do G1

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