Publicado em: 07/01/2014 às 10:43

Professora se diz perseguida pela pela Administração Municipal de Batalha

Professora Maria Luiza

Professora Maria Luiza

A professora efetiva do município de Batalha, Maria Luiza Sousa, denunciou a uma emissora de rádio que está sendo vítima de perseguição política pela atual Administração Municipal.

Na eleição passada a professora teria apoiado a candidatura do ex-prefeito do município, Amaro Melo, oposição ao grupo político que comanda atualmente a cidade.

A educadora afirma que em outubro de 2013 a Secretária Municipal de Educação, Lina Cecília Soares, determinou que ela deixasse de lecionar na Unidade Escolar Luis II, situada na localidade Cacimbas II e fosse trabalhar na Unidade Escolar Dequinha Carvalho, localizada na localidade “Espinheiro”.

O curioso é que a Escola da localidade “espinheiro” está desativada desde o mês de junho/2013 por falta de estrutura física.

A professora afirma que está lecionando na localidade Cacimbas II há 9 anos e que não haveria nenhum motivo para ela fosse transferida de local de trabalho.

“Por perseguição política em outubro do ano passado a Secretária foi na escola que eu trabalho para me comunicar do meu remanejamento para a escola da localidade espinheiro”, relatou a professora.

De acordo ainda com a professora, a Secretária chegou a ameaçar ela, caso ela não aceitasse a transferência de local de trabalho. “Ela me disse que se eu não aceitasse o remanejamento eu iria vender bolo para sobreviver”, em alusão a atividade que a professora exerce em suas horas vagas.

A Secretária alega que a professora Maria Luiza está sendo remanejada em virtude da vigência de um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura de Batalha e o Ministério Público.

Já a professora diz que de acordo com o TAC, só pode haver remanejamento de professores quando tiver excesso de profissionais em uma determinada escola, que não é o caso da localidade Cacimbas II, conforme afirma Maria Luiza.

Vale ressaltar que a professora continua lecionando na Unidade Escolar Luis II na localidade Cacimbas II, por conta disso ela está sem receber seus proventos desde o mês de novembro de 2013.

“Estou passando dificuldades financeiras, não recebi meu salário de novembro, dezembro, abono férias e o 13º salário”, relatou a professora emocionada.

O OUTRO LADO

A Assessoria da Prefeitura de Batalha afirma que a professora Maria Luíza Sousa prestou concurso público para a localidade Espinheiro, tendo sido aprovada para lecionar aulas naquela localidade, todavia estava lecionando na localidade Cacimbas II.

Por força do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público em virtude de provocação do Sindicato dos Servidores Públicos, a Prefeitura assumiu algumas obrigações, como por exemplo: acabar com a permuta de servidores e retornar todos os professores às suas lotações de origem.

Assim, em cumprimento ao TAC, a Prefeitura de Batalha notificou pessoalmente todos os professores a fim de que retornassem à sua lotação de origem. Logo, não procede o argumento de que se trata de perseguição política, trata-se de determinação do Ministério Público para que a professora retorne à localidade para a qual prestou concurso público.

Além disso, os alunos da localidade Espinheiro estão prejudicados pelas ausências da professora Maria Luíza, que não aceita lecionar na localidade para a qual ela prestou concurso público.

 

Um comentário adicionado em “Professora se diz perseguida pela pela Administração Municipal de Batalha”

  1. Ver. Nenem Disse:

    Alguém precisa dar um basta nesta perseguições absurdas.
    A Secretaria de Educação precisa lembrar do tempo em que ela sofreu as perseguições do ex-Secretário Elvis Machado, lembro quando ela dizia “um dia cabeção tu me paga”. Parece que ela hoje aliada do Cabeção, quer descontar nos seus colegas servidores. Enquanto isso a nossa Educação indo para o buraco.

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