Publicado em: 21/05/2019 às 23:10

Deputado Marcos Aurélio condena cortes e defende atos pontuais

foto: reprodução

O deputado federal Marcos Aurélio Sampaio (MDB) também se manifestou contra o corte de recursos para as universidades públicas anunciado pelo Governo Federal.

O governo alega que não se trata de corte, mas sim de um contingenciamento de verbas. Apesar disso, Marcos Aurélio diz que vai trabalhar pensando no melhor para a população e por isso é contra a medida. O parlamentar enfatiza que o sistema educacional é a base primordial para o desenvolvimento e pesquisa nas universidades e institutos federais. Com informações do Política Dinâmica.

Menosprezar a educação do país é esquecer que isso vai repercutir na evolução da tecnologia, na economia e no índice do IDH. Esse corte, além de gerar uma polêmica que no meu entender é desnecessária, levanta dúvidas sobre o futuro do ensino superior no Brasil. Além de comprometer o futuro do país, se houver o corte teremos o comprometimento da autonomia universitária no seu aspecto administrativo e financeiro”, afirmou.

Marcos Aurélio destaca que o corte na educação trará ainda outras consequências. “Não podemos desconsiderar que os investimentos em Educação no país caíram 56% só nos últimos quatro anos e que esse corte comprometerá o futuro do nosso país, pois a educação é a base de tudo. Consequentemente perderemos recursos para hospitais universitários que atendem à população mais carente”, alertou o deputado.

Para ele, a solução é analisar a viabilidade de um corte não linear. “Vejo a necessidade de corte de gastos públicos, diante do momento econômico que passa o Brasil, mas não podemos comprometer a Educação do país. Não sou a favor de um corte linear para se retirar qualquer recurso das universidades e sim de um corte de recursos pontuais, que financiam projetos que não são de interesse público e da comunidade científica”, explicou.

Em seu primeiro mandato no Congresso, o deputado condenou a política desenfreada de cortes.  “Aproveito para destacar que se persistir esta política de cortes ficará bem complicado de acreditar que teremos um futuro promissor, visto que a educação, como já disse, é a base de tudo. Eu acompanharei e estarei sempre atento a tudo que também se trata de demanda social, que garanta direitos fundamentais de nossa sociedade”, finalizou.

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