Publicado em: 31/10/2014 às 01:56

Profissionais de saúde em Esperantina recebem capacitação sobre febre Chikungunya e dengue

10585036_798710840167338_785161701_nAs principais informações e atualizações sobre Febre Chikungunya e dengue foram divulgadas na última quarta-feira (29/10) para agentes de saúde, endemias e outros profissionais da saúde de Esperantina.

A capacitação foi promovida pela Secretaria Municipal de Saúde e contou a participação de um técnico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) e do Coordenador de Vigilância Epidemiológica do município, Misaki Kira, Secretário de Saúde (Albano Amorim) e da prefeita Vilma Amorim. O evento foi realizado no Auditório do Hotel Bela Vista.

O principal objetivo do evento foi capacitar e preparar os profissionais de saúde para a possível introdução do vírus transmissor da febre Chikungunya no Estado do Piauí, em especial, em Esperantina.

Na capacitação, os profissionais receberam informações relativas aos aspectos clínicos da infecção pelo vírus Chikungunya, com ênfase na importância do diagnóstico diferencial para dengue e outras viroses. Também foram orientados sobre as medidas que deverão ser adotadas frente aos casos suspeitos da doença.

A Febre Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo Ae. aegypti e Ae. albopictus os principais vetores. A doença tem transmissão autóctone, ou seja, no próprio território, restrita a países da África e Ásia, e até então com registros de casos importados nos Estados Unidos, Canadá, Guiana Francesa, Martinica, Guadalupe e no Brasil.

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A febre Chikungunya apresenta sintomas similares aos da dengue, como febre alta, mal-estar e dores nos músculos, ossos e articulações. A doença começa a se manifestar três a sete dias depois de o paciente ser picado. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue. Porém, ao contrário dela, uma parte dos indivíduos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas por até um ano.

O Ministério da Saúde registrou, até o dia 25 de outubro, 828 casos de Febre Chikungunya no Brasil, sendo 155 confirmados por critério laboratorial e 673 por critério clínico-epidemiológico. Do total, são 39 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

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